Empresas de transporte reclamam de prejuízo bilionário

01/06/21

A Associação Nacional das Empresas de transportes Urbanos quer que o Governo Federal assuma os custos da gratuidade para idosos em coletivos que circulam dentro das cidades. Segundo Marcos Bicalho do Santos, que é diretor administrativo institucional da entidade. O setor também quer a longo prazo.
Outras fontes de financiamento, além do que é pago pelo usuário. As empresas de ônibus de transporte coletivo reafirmou que a pandemia agravou a crise no setor. O prejuízo chegando a quatorze vírgula dois bilhões de reais no Brasil e quinhentos milhões de reais na capital mineira. Em Belo Horizonte. Marcos Bicalho afirma que algumas empresas podem não conseguir pagar décimo terceiro salário dos funcionários, o até quebrar em alguns lugares do Brasil.
Segundo o diretor da associação, pode faltar combustível para os coletivos saírem das garagens.
“A crise no transporte público urbano no Brasil já vem de algumas décadas e se agravou a partir de dois mil e treze, dois mil e catorze, quando nós tivemos o início da crise econômica e no Brasil. A partir daí o desequilíbrio e econômico financeiro foi verificado na grande maioria dos sistemas de transporte do nosso país com a pandemia e essa situação foi muito agravada, visto que com as medidas de isolamento social. Observamos uma queda muito significativa no número de passageiros transportados no início da pandemia. Essa queda chegou a atingir oitenta por cento, se comparado com os números de antes da pandemia e por outro lado, a oferta do serviço foi mantida em nível muito superior a isso, ou seja, a quantidade de um ônibus rodando foi elevada em relação a essa demanda reprimida. O que acontece é que isso gerou um grave desequilíbrio econômico-financeiro na grande maioria dos sistemas de transporte nas cidades brasileiras”, revela Bicalho
Risco de paralisação e não pagamento do 13º
“Há um grave risco de paralisação do serviço de quebras de empresa. A maioria das empresas do setor são empresas de médio porte e não tem fôlego para aguentar por muito tempo um desequilíbrio e dessa natureza e neste montante que estamos observando, não é, na realidade, o que temos hoje é uma uma, situação é pontual e diferente dos cidade, visto que algumas cidades brasileiras estão e de alguma forma socorrendo estes sistemas de transporte com recursos do orçamento das prefeituras ou dos estados. Naquela cidade, onde nós não temos uma ajuda do setor público para manter a continuidade dos serviços. O que se observa um agravamento da crise que é estar trazendo uma série de problemas para o setor, como greves, como o fechamento de empresas como o atraso de salários, então, na realidade e essa é uma situação que varia de local para Leco, local que varia de estado para estado”.
Segundo Bicalho, durante todo o ano de 2020, o setor procurou junto ao Governo Federal, uma ajuda emergencial para atravessar a sua difícil situação. conseguimos no decorrer de dois mil e vinte aprovar no Congresso Nacional uma ajuda emergencial para o setor de quatro bilhões de reais, que infelizmente foi vetada pelo senhor Presidente da República, no mês de dezembro daquele ano. Não desistimos. Estamos ainda atrás de uma ajuda emergencial do Governo Federal e com a ajuda dos prefeitos através da Frente Nacional dos prefeitos. Estamos levando agora um pleito no sentido de que o Governo Federal assuma, pelo menos a gratuidade dos idosos está prevista na Constituição Federal e que representa em torno de dez por cento dos cursos, setor atualmente, na realidade, essa gratuidade, sendo a determinação da Constituição Federal precisa ser e coberta com os orçamentos.